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Um certo palavrão, que não vou aqui nomear, achava-se muito importante, tão importante que nunca perdia uma oportunidade de o afirmar. A princípio limitava-se a dizer que era seguramente a palavra mais usada, o que talvez até fosse verdade, vá-se lá saber, mas com o tempo refinou a sua argumentação, chegando mesmo a garantir que só através dele se podia expressar o indizível. Não fosse eu saber muito bem o que quero dizer e talvez agora o chamasse pelo nome.