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"Não escrevo para ser lido, escrevo para que possa ser lido", disse o escritor, olhando o jornalista por cima dos óculos.
"Mas afinal quer ou não ser lido?", insistiu o jornalista, com um sorriso que acentuava a ironia da pergunta.
"Preocupo-me muito mais com as minhas acções do que com a merda dos resultados", respondeu o escritor cruzando os braços. E nada mais disse. Na verdade essa foi a sua última entrevista, ainda hoje citada e lembrada com muita frequência.