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Tens um dia de vida. Vinte e quatro horas. Nem mais um minuto. Aproveita! — isto disse-lhe a Morte plena de malícia, mas ele não lhe ligou nenhuma, e viveu esse dia como sempre vivia todos os dias. Quando mais tarde a Morte chegou, à hora marcada, ele recebeu-a com um sorriso aberto e perguntou-lhe ao que vinha. Ela pensou que ele endoidecera, mas a verdade é que ele vivia o momento, um de cada vez, como se fosse o primeiro, como se fosse o último.