740 [Das acções e das suas consequências ou de como todos os dias se perdem boas ocasiões para se estar calado]
Era uma vez um homem que era uno com as palavras que proferia. Quando dizia vou, ia. Quando dizia faço, fazia. Mas certo dia, nem ele soube porquê, o que disse foi: “Que eu morra já aqui se não sou capaz de...” E a verdade é que não era, pois morreu de imediato. Fossem as coisas sempre assim e o silêncio seria muito mais popular.