674
“Devemos acreditar que a verdade existe, ou será tudo mentira?” Estas foram as últimas palavras de Fernando Imaginário, personagem menor de um extraordinário romance quase desconhecido, proferidas exactamente cinco páginas antes do fim. A verdade é que para ele pouca diferença lhe fazia qualquer que fosse a resposta. E, na verdade, a mim também não.