495 [Im]perfeição
Era um homem estúpido, tão estúpido como não havia outro, e a estupidez era nele um traço distintivo, aquele algo que o tornava único e diferente de todos. A estupidez, como alguém muito bem declarou, não era nele uma imperfeição, mas uma qualidade exacerbada que o tornava perfeito, perfeitamente estúpido. [A moral desta história poderá parecer tortuosa, e, afinal de contas, talvez o seja: Até uma imperfeição pode ser perfeita.]