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Há muito tempo que se sentia mal, em completo desequilíbrio, e decidiu finalmente curar-se. Foi-lhe fortemente recomendada a ingestão de pequenas doses de solidão completa, três vezes ao dia, sempre à mesma hora, durante um mês, e ele seguiu religiosamente o tratamento como se disso dependesse a sua própria vida. A verdade é que gostou tanto que nunca mais quis outra coisa. [A moral desta história é óbvia demais: Mais vale acreditar na cura do que viver na doença.]