
A minha memória é um estranho instrumento que despreza os dados objectivos e persegue sentimentos e emoções que podem a todo o momento ser de novo reconstruídos. Como aconteceu com esta fotografia. Lembrei-me de muitas coisas, de muitas coisas que senti, mas de uma forma vaga, imprecisa. Agora saber se vivi ali mesmo à direita de quem sobe, e se a porta da esquerda era a do barbeiro e a da direita a da mercearia... humm... Que estranho foi ver fresco o queijo de S. Jorge que só conhecia curado... que estranho foi ouvir pela primeira vez o som dos cagarros (ou seriam cagarras?)...
Obrigado ao
Luís Serpa.