458. Incoerência (ao Vasco Pulido Valente)
Nunca falo de pessoas, mas de actos, disse aquele a quem todos chamavam polemista. E acreditava no que dizia, embora bem soubesse que as pessoas são em regra o que fazem, ainda que nada as impeça de fazer o que são. Em tudo isto não há incorência, a não ser aquela que é própria das palavras e da condição humana.