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A entrada era livre, qualquer um podia entrar sempre que quisesse, foi o que lhe disseram, e ele entrou. Passeou sem restrições, por onde bem entendeu, por aqui e por ali, com uma liberdade nunca antes experimentada, e muito tempo decorreu até que ele pensou em sair, mas finalmente esse momento chegou. Só nessa altura ele entendeu que a saída era condicionada, não era qualquer um que podia sair. Deixou-se então ficar à porta, à espera, talvez um dia chegasse a sua vez. [A moral desta história é simples e paradoxal: Todas as portas têm duas entradas e duas saídas.]