421. Mestre Mocho
Mestre Mocho há muito que deixou de filosofar, nunca mais abriu um livro e já ninguém procura os seus conselhos. Dizem as más-línguas que foi desgosto de amor, amor pelo conhecimento, que foi o único que ele alguma vez conheceu, e findo este assim também se foi o seu amor pela vida, que nele era uma e a mesma coisa. É de partir o coração vê-lo agora, sempre empoleirado no mesmo ramo, completamente aparvalhado, os olhos piscos e penetrantes agora vazios, e sem um pio que seja da antiga sabedoria. [Quem souber como ajudar Mestre Mocho é favor contactar rapidamente.]