SORRISOS
371. (a mim mesmo)
Não sei o que diga, disse a lombriga. E perante isto também ele não soube o que dizer. Não sei se estão a ver, mas o que se diz a um verme que seguiu uma rima? Desculpe tê-lo invocado, eu não queria, estejas descansado, a culpa é da poesia? Talvez, quem sabe? Mas a verdade é que ficou calado, e a conversa não foi a qualquer lado. [Um sorriso amarelo]
372. (à Faíza)
Mergulhou na água como em si mesmo, completamente, esquecido de tudo e ao mesmo tempo desperto como nunca antes tinha estado. Aí permaneceu até não aguentar mais, e quando veio ao de cima sorriu como se fosse a primeira vez.