392. Era uma vez...
Para contar uma pequena história, como qualquer outra história, é preciso ter alguma coisa para contar, por mais pequena que seja, e o tamanho não é o mais importante, pelo menos nestas coisas da literatura, onde interessa mais aquilo que se invoca do que aquilo que realmente se mostra. Recapitulando, para contar uma pequena história o que é preciso é contá-la, pois quem conta logo alguma coisa acrescenta, e aquilo que se tem para dizer vem sempre ao de cima, um pouco como o azeite que nunca se afoga. [A moral desta história é lenta e ainda aqui não está.]