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O calendário dizia-lhe que havia passado um ano, mas ele não estava convencido, e tinha a sensação de que não tinha ainda chegado a altura de celebrar a renovação, porque o tempo passa tanto mais devagar quanto mais intensamente pensamos, e fora isso que lhe acontecera naqueles dias. Mas chegou finalmente o instante em que sentiu a chamada da eternidade, e o tempo começou de novo a correr para ele. O tempo tem destas coisas!