347. Ler-se (à
Mara)
Não há coincidências a não ser na nossa cabeça, disse ela a si mesma depois de acabar de ler o livro a que dera toda a sua atenção nas últimas semanas. Sentia-se outra pessoa, e tinha a certeza que se tinha mesmo tornado em alguém que não era antes. Mas não perdeu nem mais um instante a pensar nisso, reabriu o livro na primeira página e foi por ele adiante. Sabe-se lá onde chegaria dessa vez! [A moral desta história é coincidente consigo. Se foi bom ler, leia de novo.Torne-se um leitor sério, tire todo o prazer da leitura.]