337. Viver
Viva como as flores, disse o mestre com ênfase ao seu aluno, mas aquele não o ouviu no seu coração, e deixou-se ficar por ali encostado ao muro, pensando em tudo o que o preocupava e o impedia de ser feliz. Nenhuma das pessoas que por ali passaram, e foram muitas, o viram belo e natural, antes pelo contrário, todas o acharam demasiado sério e murcho. Felizmente também ninguém pensou em colhê-lo e levá-lo consigo como um precioso ornamento. [A moral desta história sisuda é na verdade bastante leviana. Viva como uma flor, mas não leve isso demasiado a sério.]