336. Era uma vez
(…) Desesperado procurou por todo o lado uma pequena história. Mas não encontrou nenhuma por contar. Era como se não existissem novas histórias, no entanto ele bem calculava o que acontecera. Perdera o seu dom mais precioso. As histórias, não importa o seu tamanho, não se mostram a quem não acredite nelas, e de certeza que era isso que lhe tinha acontecido, perdera a capacidade de se maravilhar. Mas nem tudo estava ainda perdido. Repetiu vezes sem conta o chamamento mágico, até que uma pequena história apareceu. Era uma vez um homem que deixara de acreditar que é possível tudo imaginar. (…)