270. Porca de vida!
Agir pode ser tão inevitável como não agir, mas não agir dá muito menos nas vistas. Foi mais ou menos isto que ele pensou, amaldiçoando-se mais uma vez nem sabia bem porquê, se por não ter conseguido deixar de agir ou apenas por ter agido.
Não lamentava ter agido, mas podia não o ter feito, e se o não tivesse feito só a ele diria respeito e a mais ninguém, o que não era o caso. Fosse como fosse, uma coisa é mais que certa, era um homem muito complicado, mas o livre arbítrio também não lhe dava folgas, essa é que é a verdade.