157.
Sentia-se exausto e a precisar de repouso urgente, mas o seu corpo não se entendia e ele não conseguia alterar o estado das coisas. Quando se deitava acontecia-lhe sempre o mesmo, adormecia aos poucos e, da mesma forma, também assim acordava, pelo que nunca adormecia ou acordava completamente. Primeiro adormecia um dedo, um dedo qualquer, depois uma mão ou um pé, depois os cabelos, mas por essa altura já aquele dedo acordava, e um ombro adormecia... e por aí adiante. O seu corpo estava doente e a sua mente também.